DSpace Coleção: Dissertações do mestrado em educação
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Dissertações do mestrado em educação2024-03-28T13:42:26ZREFORMA DO ENSINO MÉDIO: ASPECTOS PEDAGÓGICOS, FORMATIVOS, LEGAIS E PERSPECTIVAS
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Título: REFORMA DO ENSINO MÉDIO: ASPECTOS PEDAGÓGICOS, FORMATIVOS, LEGAIS E PERSPECTIVAS
Autor(es): Gontijo, José Romero Machado
Resumo: Esse estudo insere-se na linha de pesquisa de “Desenvolvimento profissional, trabalho docente
e processo de ensino-aprendizagem”, do programa de Pós-Graduação em Educação a nível de
Mestrado, na Universidade de Uberaba/MG. O objeto principal deste estudo é abordar a
Reforma do Ensino Médio, já em prática por algumas escolas, desde 2017. Na expectativa de
“salvar” o fracasso do Ensino Médio, que se vem desenhando nos últimos vinte anos, o Governo
Federal implantou a nova Base Nacional Curricular Comum (BNCC) para o Ensino Médio,
denominada de Reforma do Ensino Médio. O estudo trata de uma análise clara da estrutura e
funcionamento do Ensino Médio, a partir da nova BNCC, abordando aspectos relevantes, como
as mudanças curriculares, as implicações pedagógicas da reforma, a diluição da Sociologia,
Filosofia em outras disciplinas, a problemática da políticas educacionais e a formação do
docente. Para tanto, apresenta-se uma pesquisa bibliográfica, de abordagem qualitativa
descritiva, discutindo teoricamente aspectos legais e pedagógicos e as perspectivas com a
implantação da Reforma, sob o ponto de vista de pesquisadores importantes, como Brasil
(2018), Cara (2018), Di Giorgi (2007), Fagiani (2016), Freire (2002), Freitas (2018), Frigotto e
Ciavatta (2018), Previtali (2012), Demo (2018), Fazenda (2005), entre outros. Nessa linha, a
pesquisa trouxe contribuições importantes à literatura sobre a temática, apontando que o
currículo proposto na Reforma traz conteúdos da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e
itinerários formativos eletivos, de acordo com a oferta feita pelo estabelecimento escolar,
sobretudo, valorizando a formação técnica em detrimento da intelectual e da formação cidadã.
Há críticas no sentido de que, apesar de ser vantajoso ao discente opinar os itinerários para
seguir os estudos, por outro lado, a oferta dos itinerários é de escolha dos sistemas de ensino; a
diluição da Sociologia e Filosofia em outras disciplinas; e a retomada da visão reducionista no
itinerário formativo “formação técnica e profissional” como opção dual dentro do Ensino
Médio. Por certo, o ensino ofertado à elite do país (minoria), com a Reforma, serão mais
condizentes com as reais bases curriculares para um ensino abrangente, implicando no
crescimento ainda mais do fosso entre ricos e pobres no país, quanto às oportunidades de
desenvolvimento intelectual. Contudo, a conclusão que se tem é a de que o Ensino Médio
precisa de transformações profundas e estruturais, porém é necessário um ensino de qualidade
referenciado socialmente, profissionais da educação valorizados e escolas dotadas de recursos
necessários ao processo de aprendizagem social, cultural e profissional. Noutro pensamento, o
Ensino Médio, diante da Reforma, será um instrumento indutor e limitador da formação global
da maioria dos jovens brasileiros.2018-01-01T00:00:00ZEXPECTATIVAS NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
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Título: EXPECTATIVAS NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
Autor(es): Freire, Jacqueline Lopes
Resumo: O presente texto apresenta o percurso e os resultados da pesquisa realizada no Programa de
Pós-Graduação em Educação da Universidade de Uberaba, em nível de Mestrado, na linha de
pesquisa de Processos Educacionais e seus Fundamentos. A pesquisa trata da proposta de
Educação em Direitos Humanos (EDH) nacional e objetiva analisar e identificar os
fundamentos contidos no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), para o
eixo da Educação Básica, bem como a aplicação desses fundamentos nas Diretrizes Nacionais
para a Educação em Direitos Humanos (DNEDH) e na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), enquanto referenciais curriculares. Para tanto, parte de uma perspectiva histórica dos
marcos legais norteadores do debate sobre EDH no Brasil, tanto na legislação internacional,
adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, quanto nas normatizações nacionais. Quanto à
metodologia, realizou-se pesquisa bibliográfica e documental, de cunho qualitativo. Utilizou se da análise de conteúdo como procedimento de pesquisa no tratamento das fontes. Como
referenciais teóricos, foram realizadas consultas às obras dos principais autores que
fundamentam o objeto em análise, além de comentadores que contribuíram para realização
dessa pesquisa. Dentre eles podem ser destacados os autores: Bobbio (2004), Silveira (2007)
Candau (2000), Bardin (2002), Ferreira (1993), Freire (1967), Bonavides (1998), Teixeira
(1997), Carvalho (2002), Zenaide (2016), entre outros. A pesquisa, desse modo, concentra-se
no PNEDH, enquanto concepção e política pública, e os desdobramentos deste nas DNEDH e
na BNCC. Desse modo, identifica-se a concepção da Educação em Direitos Humanos no país,
além de problematizar as formas de entrada e a sua dimensão nos referenciais curriculares
destacados. Foi possível concluir que segundo os documentos tomados como referenciais
curriculares, a escola é eleita como espaço privilegiado de vivência para o fortalecimento de
uma educação para e em direitos humanos, por isso, fez-se necessário ocupar os currículos
escolares. Trata-se de um esforço político para garantir que o máximo de pessoas, crianças e
jovens, tenham acesso a um saber sistematizado e a uma formação racionalmente orientada em
direitos humanos. No entanto, a pesquisa nos permitiu compreender que a BNCC frustrou as
expectativas presentes no PNEDH, quanto à efetivação de uma EDH na parte comum dos
currículos escolares. As expectativas se fundamentam na própria natureza da Base, uma política
curricular que abrange toda a educação básica, capaz açodar os objetivos de uma EDH ao
sistema de ensino, por meio dos currículos escolares. Verificamos na pesquisa que a BNCC
garante em seu conteúdo os fundamentos e os elementos de uma proposta de EDH, mas não
apresenta uma proposta de EDH. Os temas correlatos aos direitos humanos, tais como
cidadania, democracia e cultura em direitos humanos, diversidade, igualdade e diferenças,
também são apresentados no documento. Poucas são as vezes que eles aparecem no corpo do
texto e, geralmente, de forma isolada, o que para nós, não é suficiente para induzir uma
formação pautada nos direitos humanos. Consideramos que isso representa um contrassenso,
pois a Base é o documento que aspira objetivar, em forma de currículo escolar, os princípios e
fins da educação nacional expressos na Constituição Federal e na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDBEN), a saber, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
Portanto, deveria indicar com tintas fortes as expectativas expressas no PNEDH e nas DNEDH,
já que os propósitos e fundamentos de uma EDH (cidadania, democracia e cultura em educação
em direitos humanos) não destoam daqueles que são necessários para efetivar uma educação
para a cidadania.2018-01-01T00:00:00ZABORDAGENS DA TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: O QUE MOSTRAM AS PESQUISAS DOS PROGRAMAS STRICTO SENSU NA ÁREA DE ENFERMAGEM (2007-2017)
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Título: ABORDAGENS DA TEORIA DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS: O QUE MOSTRAM AS PESQUISAS DOS PROGRAMAS STRICTO SENSU NA ÁREA DE ENFERMAGEM (2007-2017)
Autor(es): Neves, Presley Gomes
Resumo: Esta investigação é vinculada à Linha de Pesquisa Desenvolvimento Profissional,
Trabalho Docente e Processo de Ensino-aprendizagem, do Programa de Pós-graduação em Educação/Uniube. Tem como objetivo sistematizar o Estado do conhecimento das produções acadêmicas oriundas dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu no Brasil, na área da Enfermagem, que abordam a Teoria
das Representações Sociais (TRS) e suas implicações como referencial teórico-metodológico, com ênfase em suas abordagens, no período de 2007-2017. Trata-se
de uma pesquisa exploratória com abordagem quantitativa e qualitativa do tipo estado
do conhecimento. Para tanto, percorreu-se banco de dados da Associação Brasileira
de Enfermagem, nos cadernos do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem,
nos volumes correspondentes ao recorte temporal da pesquisa. A busca forneceu um
número de 17 Teses de Doutorado e 117 Dissertações de Mestrado que tinham em
seus resumos a TRS como referencial teórico- metodológico. Foram feitas leituras dos
métodos de pesquisa para o devido refino da mesma, por meio da análise de dados
dos principais artigos ligados ao tema. Essa pesquisa além de realizar um estudo do
conhecimento, buscou, principalmente, identificar e compreender as abordagens da
teoria das Representações Sociais utilizadas nas produções acadêmicas dos
programas stricto sensu no Brasil. Para a devida compreensão dos dados
categorizados, foi utilizado como referencial teórico Análise de Conteúdo de Bardin,
que evidenciou os seguintes dados: na vertente do campo teórico, apenas dois
trabalhos são de caráter quantitativo, enquanto 27 deles são mistos e 61
caracterizados como qualitativos. No que tange aos métodos de análise, mais de 60%
usaram entrevista semi-estruturada e Análise de Conteúdo da Bardin. Já nas
abordagens foram coletados e observados os seguintes dados:abordagem conceitual
com 63 trabalhos; abordagem estrutural com 20 trabalhos e sete deles utilizaram a
abordagem societal. Os resultados obtidos nessa investigação demonstram uma
análise primária da existência de várias pesquisas neste campo. Porém, é sempre
valioso observar e compreender o quanto estas pesquisas têm colaborado com a
Enfermagem no Brasil.2019-01-01T00:00:00ZA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CONTEXTO DA SALA DE AULA: RELAÇÕES COM O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
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Título: A EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO CONTEXTO DA SALA DE AULA: RELAÇÕES COM O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Autor(es): Pereira, Eliane Martins
Resumo: No Brasil, a Educação Especial surgiu historicamente para proporcionar escolaridade às
crianças que, devido a algum tipo de deficiência, não eram inseridas no processo regular de
ensino. A LBI nº 13.146/15 garante aos alunos com deficiência a participação plena e efetiva
na sociedade e, consequentemente, a frequentarem a classe comum em escolas regulares, sejam
públicas ou privadas. A partir disso, desenvolveu-se este estudo consonante aos tópicos da linha
I de pesquisa da Universidade de Uberaba, seja ela, Desenvolvimento Profissional, Trabalho
Docente e Processo de Ensino e Aprendizagem. O objetivo desta pesquisa foi analisar como
ocorre o processo de inclusão no ensino regular e suas relações com o atendimento educacional
especializado (AEE) em uma escola pública da rede municipal de Uberlândia/MG. Trata-se de
uma pesquisa qualitativa (MINAYO, 1994) que teve como procedimentos metodológicos 4
narrativas escritas por 5 professores do ensino regular, somando 20 narrativas; narrativa de uma
professora sobre a trajetória do atendimento educacional e análise de documentos oficiais para
contextualizar a educação inclusiva nas políticas públicas voltadas para a Educação Especial
elaboradas dos últimos anos. A pesquisa se apoiou em fundamentos teóricos da Escola de
Vigotski e de autores que abordam a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva,
considerando que o foco não é a deficiência, mas o desenvolvimento do indivíduo. Os dados
levantados foram trabalhados em duas unidades de análise temática, de acordo com o método
de Vigotski, e foram comparados para compreensão das práticas inclusivas em sala de aula e
suas relações com o atendimento educacional especializado. Após a análise dos dados
coletados, os resultados indicam que os professores da classe comum atribuem a si a
responsabilidade precípua de alfabetizar as crianças com deficiência no mesmo tempo
cronológico que as crianças sem deficiência, oferecendo um ensino voltado para os conteúdos
curriculares como fim, desconsiderando que o papel da escola é promover o ensino
humanizador que conduz o desenvolvimento integral do aluno. Além disso, os professores
participantes do estudo apontam que não conseguem apoio que potencialize suas práticas
inclusivas em classe comum, seja da equipe gestora e pedagógica, seja dos sistemas de ensino
e do atendimento educacional especializado. E, por fim, a pesquisa evidenciou que os dois
ambientes, classe comum e AEE, desenvolvem ações que poderiam conduzir a uma prática
inclusiva. Entretanto, essas atividades não são planejadas tendo como foco o desenvolvimento
do aluno, também não são ações conjuntas entre o atendimento educacional especializado e as
salas de aula de ensino regular, fato esse que culmina numa fragmentação do processo de
apropriação dos conhecimentos pelos alunos no espaço escolar.2018-01-01T00:00:00Z