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Título: AVALIAÇÃO DA PRESENÇA DE MICRO-ORGANISMOS ORAIS EM BIOFILMES FORMADOS EM BRÁQUETES AUTOLIGADOS, CONVENCIONAIS E CERÂMICOS
Autor(es): GONÇALVES, CAROLINE GABRIELA
Martins, Ruchele Dias Nogueira Geraldo
Palavras-chave: Bráquetes autoligados
Convencionais
Ortodontia
Microorganismos
Data do documento: 10-Mar-2021
Resumo: O acúmulo de biofilmes sobre as superfícies dentais pode levar a processos de desmineralização dentária, bem como o surgimento de doenças periodontais, por meio da formação de biofilmes. O uso do aparelho ortodôntico, por fornecer áreas retentivas, pode contribuir para um maior acúmulo de biofilmes. Vários modelos e materiais dos bráquetes vem sendo desenvolvidos para a redução deste acúmulo microbiano, no entanto, há necessidade de se investigar a diversidade microbiana associadas aos diferentes tipos de bráquetes. Os objetivos do presente estudo, foram o de comparar a formação de biofilme de Streptococcus mutans in vitro em bráquetes cerâmicos e metálicos (autoligados e convencionais), e também o de detectar e comparar a presença de S. mutans, Porphyromonas gingivalis e Prevotella intermedia em biofilmes coletados de usuários de aparelhos ortodônticos metálicos (autoligados e convencionais) com idades entre 18 e 45 anos, com boa saúde geral e sem uso de medicamentos. Para o estudo in vivo foram incluídos 26 voluntários, sendo 10 usuários de bráquetes metálicos convencionais e 16 com autoligados. Na avaliação in vitro, os diferentes tipos de bráquetes (n=10 de cada) foram esterilizados e imersos em culturas de S. mutans para proliferação de biofilmes e posterior contagem do número de unidades formados de colônias (UFC). Os voluntários foram examinados oralmente e em seguida, amostras de biofilmes, adjacentes aos bráquetes foram coletadas. Este material foi encaminhado para extração de DNA e em seguida submetidos ao PCR em tempo real com primers específicos para as espécies bacteriana testadas. Os resultados mostraram que os bráquetes cerâmicos permitiram uma maior adesão de S. mutans, visto pelo maior número de UFCs (379,5 ± 192,41) quando comparados aos bráquetes metálicos (8,7 ± 9,3 e 0,5 ± 1,5 UFC, respectivamente para autoligados e convencionais metálicos) (p<0.05). A maioria das amostras de biofilme apresentou S. mutans e P. intermedia, enquanto P. gingivalis não foi frequentemente detectado. Não houve diferenças estatisticamente significantes na detecção e quantidade das bactérias testadas entre os indivíduos que usavam bráquetes autoligados ou convencionais (p>0.05). Lesões de manchas brancas e gengivites foram mais frequentemente detectadas na interface dente/bráquete de pacientes com o autoligados (p<0.05). Em conclusão, os bráquetes cerâmicos permitem uma maior adesão de S. mutans seguido pelos bráquetes metálicos autoligados. Não há diferenças na presença das bactérias testadas nos biofilmes coletados em bráquetes metálicos convencionais ou autoligados.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/1434
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