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Título: FREQUÊNCIA DOS CISTOS EPIDERMÓIDES NA REGIÃO DE CABEÇA E PESCOÇO EM UMA POPULAÇÃO DO TRIÂNGULO MINEIRO
Autor(es): BESSA FERREIRA, ANA CLARA
KAROLINNE BOAVENTURA SOUZA, EDUARDA
Palavras-chave: Cisto epidermóide
Ausência de anexos cutâneos
Lúmen cístico
Excisão completa
Data do documento: 10-Jul-2021
Resumo: Cistos Epidermóides são raras modificações benignas de origem ectodérmica, que podem se desenvolver em qualquer região do corpo. Sua incidência na região da cabeça e pescoço varia de 1-7%, já no interior da cavidade oral representam apenas 1%. Tais cistos são responsáveis por menos de 0,01% de todos os cistos orais. Apresentam crescimento lento e indolor, quando não associados a fatores secundários (trauma, infecção, etc.). Microscopicamente, nota-se a presença de ortoceratina em abundância no lúmen central do cisto, que é revestido por um epitélio escamoso estratificado, sendo que em algumas áreas pode estar revestido por epitélio colunar pseudoestratificado. Já a cápsula cística, é composta por tecido conjuntivo fibroso denso. O objetivo desse estudo é escrever e analisar os casos diagnosticados retrospectivamente como Cistos Epidermóides procedentes dos Serviços: 1- Laboratório de Patologia Oral da Universidade Federal de Uberlândia (1978-2019) e 2- Laboratório de Patologia Oral da Universidade de Uberaba (1999-2019). Os dados experimentais foram descritos utilizando, quando pertinente, média ± desvio padrão, mediana e percentual. Observou-se, em 93 casos, uma maior prevalência no gênero masculino (50,5%). A idade dos pacientes concentrou-se na quinta década de vida, embora casos isolados puderam ser diagnosticados em uma ampla faixa etária entre 02 e 71 anos. Em 56 casos, a lesão foi diagnosticada em leucodernas e a localização mais acometida foi a pele da face. Em todos os casos houveram aumento volumétrico, sendo a maioria (83,9%) indolor. Quanto à evolução da lesão, constatou-se uma média de 51,6 com intervalo entre 2 e 30 meses. Já o tamanho variou entre 0,3 a 1 cm. Em conclusão nesta casuística, os Cistos Epidermóides representaram 23.810% de todos os cistos não odontogênicos, e 2.315% de todos os cistos dos cistos maxilares. Acomentendo principalmente adultos jovens, leucodermas, sem predileção por gênero. A maior parte dessas lesões são descritas como aumentos volumétricos indolores, afetando os tecidos cutâneos extra-orais/faciais. Os dados aqui apresentados são semelhantes aos descritos na literatura.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/1507
Aparece nas coleções:Odontologia 2021/1

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