Um estudo sobre a babosa (Aloe vera (L.) Burm. f.)

Abstract

A babosa, provavelmente nativa da África, sendo cultivada em regiões tropicais e subtropicais e identificada, também por seu nome cientifica, Aloe vera possuem propriedades antiinflamatórias e antibactericida de substâncias ativas que estão concentradas no gel e na casca da folha da Aloe vera. O presente trabalho tem como objetivo descrever aspectos botânicos, químicos e farmacológicos da espécie Aloe vera conhecida como babosa. O trabalho foi elaborado através de uma revisão de literatura. Os principais constituintes químicos da babosa são Barbolidina, alsina (purgativo) aloquilodina, aloetina, aloeferon, ácido pícrico, resina, mucilagem e vitamina E e C. A utilização da babosa como fitoterápico tem apresentado muitos benefícios terapêuticos, suas propriedades medicinais vão desde cicatrização de feridas, contusões, irritações, tônico, psoríase, herpes genital, hiperglicemia, entorses, dores reumáticas, úlcera da perna, também foram demonstradas atividades antineoplásica, antimicrobiana, antiinflamatória e imunomodulatória. Na indústria de cosméticos é retirada a seiva contendo substâncias importantes para produção de xampus, sabonetes e loções. Mesmo com tantos benefícios há uma grande preocupação por parte de profissionais, pois o uso interno da Aloe vera pode causar desde uma dor abdominal até a uma grave intoxicação. Devido a sua grande utilização, é necessário maiores estudos sobre essa planta, para poder estabelecer dosagens e forma corretas de uso já que apresenta inúmeros benefícios terapêuticos.