LONGEVIDADE DAS FACETAS DIRETAS EM RESINA COMPOSTA

Abstract

Dos principais materiais restauradores, a resina composta vem sendo a principal escolha para as restaurações estéticas diretas entre os Cirurgiões-Dentistas. Isso ocorre porque esse material apresenta uma maior adesão da estrutura dentária, além das características estéticas se aproximarem das propriedades naturais do dente. Os dentes apresentam uma estrutura histológica bastante definida, representada por uma camada externa, o esmalte, e por um grupo chamado complexo dentino-pulpar. O tempo clínico nesse tipo de procedimento é reduzido, e como consequência, apresenta menor custo em comparação com as restaurações indiretas. Entretanto, a longevidade dessas restaurações é questionada pelos pacientes devido a possíveis falhas relacionadas ao material. Esse estudo teve como objetivo avaliar os fatores que influenciam e/ou interferem na longevidade das facetas em resina. Para isso, foi feita uma revisão de literatura em artigos científicos nas bases de dados PubMed e SciELO, utilizando as palavras chaves: esmalte dental, dentina, resinas compostas, facetas, facetas diretas, LED (emissores de luz LED), longevidade e sistema adesivo, no período de 2011 a 2021. Foram selecionados 38 artigos que apresentavam mais relevância com o tema estudado. Através de revisão de literatura, este estudo identificou que os principais fatores que levaram as falhas das facetas diretas feitas em resina composta foram o manchamento marginal, falhas adesivas, fraturas do material e a cárie secundária. Assim, concluiu-se que a longevidade clínica das facetas em resina composta depende de muitas variáveis, desde o preparo da cavidade, manuseio do material, qualidade dos compósitos até das condições da cavidade bucal do paciente.