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Título: OZONIOTERAPIA NA REPARAÇÃO DE FRATURAS EXPERIMENTAIS EM FÊMUR DE COELHOS
Autor(es): COSTA, ALESSA RESENDE
rosado, isabel rodrigues
Palavras-chave: ortopedia
ozônio
medicina veterinária
terapia complementar
Data do documento: 17-Dez-2021
Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito da ozonioterapia na reparação de fraturas experimentais em fêmures de coelhos por meio de avaliação clínica, radiográfica e histológica. Foram utilizados 24 coelhos (Oryctolagus cuniculus) da raça Nova Zelândia, machos, que foram submetidos à osteotomia femoral e osteossíntese e divididos aleatoriamente em dois grupos: controle (n=12), que não recebeu tratamento complementar e ozônio (n=12) que recebeu ozonioterapia por vias subcutânea e retal no pós-operatório. O exame clínico dos animais foi realizado diariamente com inspeção da ferida cirúrgica e palpação femoral para verificar a existência de reação inflamatória, instabilidade do foco de fratura, hipotrofia muscular e sensibilidade dolorosa. Avaliações radiográficas foram realizadas no pós-operatório imediato e após 15, 30, 45, 60, 75 e 90 dias, utilizando uma escala adaptada para classificação dos escores de alinhamento, aparato, aposição e atividade biológica. Realizou-se avaliação histológica aos 45 e 90 dias de pós-operatório. A análise estatística para dados não paramétricos e não pareados foi realizada pelo teste de Mann Whitney, e para dados não paramétricos e pareados pelo teste Wilcoxon. Os dados paramétricos foram analisados pelos testes de Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk e as médias comparadas pelo teste T de Student. Clinicamente os animais se recuperaram bem no pós-operatório, sem apresentarem complicações. Não houve diferença significativa entre as medianas dos escores de alinhamento, aparato, aposição, reação periosteal, formação de calo ósseo, ponte óssea, linha de osteotomia e remodelação nos grupos controle e ozônio em nenhum dos tempos avaliados. Entretanto, quando comprado dentro do mesmo grupo, houve aumento significativo dos escores de formação de calo ósseo e de ponte óssea aos 15 e 30 dias em ambos os grupos experimentais. Houve aumento significativo dos escores de linha de osteotomia aos 15, 30 e 45 dias em ambos os grupos e no escore de remodelação aos 90 dias no controle e aos 45 dias no ozônio. A mediana do escore de atividade biológica do grupo ozônio foi superior ao controle aos 30 dias. A área de neoformação óssea foi maior no grupo ozônio quando comparada ao controle aos 45 e 90 dias de pós-operatório. Observou-se redução na área de osso neoformado no grupo ozônio aos 90 dias quando comparada aos 45 dias de pós-operatório. A contagem de osteócitos foi maior no grupo ozônio quando comparada ao controle aos 90 dias de pós-operatório. Conclui-se que o ozônio favoreceu a reparação de fraturas por meio do aumento do número de osteócitos e da produção de matriz óssea.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/1925
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