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Título: Parque Pedreira
Autor(es): Oliveira, Amanda Andrade
Palavras-chave: Parques Urbanos
Parques em Áreas Degradadas
Parques em Pedreiras
Intervenção Paisagística
Data do documento: Dez-2019
Resumo: O presente trabalho surgiu devido à constatação da degradação da paisagem pela mineração, trata-se da recuperação paisagística da pedreira Beira Rio, na cidade de Uberaba no estado de Minas Gerais, que apresenta problemas ambientais e desqualifica a área de entorno, como consequência da extração de recursos minerais da área, principalmente o basalto. Baseado no estudo da paisagem, o projeto do parque em questão consiste em três eixos principais: recuperação ambiental, equipamentos públicos de lazer e adequação ao entorno, sendo planejado o zoneamento onde será inserido. Desse modo, o Parque Pedreira é um projeto de reabilitação da área degradada a partir da ampliação das opções de lazer, esporte e cultura, carentes na região. A atual pedreira de Uberaba localiza-se em uma APA (Área de Preservação Ambiental), segundo a legislação deve se conservar e preservar ao máximo suas características naturais, tendo como suporte as normas de conservação ambiental. A intenção de desativação da exploração, visto as consequências de sua atividade em seu entorno e os efeitos na qualidade de vida dos moradores próximos. Requalificando o espaço com áreas que ofereçam maior interação social e de lazer para a população da microrregião. Inserindo a proposta no desenho urbano de forma dinâmica e coerente, visto que transforma e altera a área. Sendo previsto o abandono da área após o encerramento da extração de tal recurso natural, conforme visto em muitos casos, estabelecendo outra ocupação, na qual as crateras das pedreiras são o principal atrativo ao parque. Sendo o projeto dividido em etapas projetuais, no qual cada uma se enquadra em uma fase de execução. Em primeiro momento o Parque Pedreira sendo realizado e posteriormente as edificações de uso definidos em zoneamento, cultural, educacional e habitacional. Demonstrando o potencial em abrigar em sua estrutura um centro educacional de pesquisa e ensino ecológico. Em busca de fomentar a educação ambiental, promovendo espaços pedagógicos difusor de conceitos e práticas ambientalmente corretas. Seus atributos naturais, como a vegetação, flora e fauna serão conservados e direcionados de forma consciente dentro do planejamento, sendo estabelecidas diretrizes e restrições a cada área de acordo com o seu uso. A relação de Arquitetura com o espaço fundamenta a inserção das edificações na paisagem de forma sutil, manipulando a oferta de luz natural, as escalas diversas e os volumes articulados, a mistura de materiais e técnicas. Edifícios que parecem se fundir com o solo escavado, revelando-se volumes dependentes do relevo natural do terreno em ressonância com o entorno. Os volumes expressam uma atmosfera espacial, dando vistas aos elementos uma experimentação de suas texturas, sons, temperaturas e aromas. Os cortes na pedreira sugerem uma continuidade entre a pedra e o concreto, onde se instala a modulação seguindo uma linha de arquitetura limpa, e nos interiores experimenta-se uma Proposta de alterar o mínimo possível a paisagem local, no sentido de que seus edifícios não poderiam ser muito altos, para não bloquear a visão do parque e sua paisagem singular. Os volumes construídos em concordância com os volumes vegetais.
Descrição: Projeto paisagístico regenerativo para um parque urbano em área de exploração de minério desativado.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/2016
Aparece nas coleções:2019

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