TRATAMENTO E PROGNÓSTICO DOS ADENOMAS PLEOMÓRFICOS INTRAORAIS

Abstract

Os adenomas pleomórficos (AP) são definidos pela Organização Mundial Saúde (OMS), como um tumor benigno com citomorfologia e manifestações arquitetônicas variáveis. Ao exame clínico, o AP apresenta-se como um nódulo solitário de consistência firme, superfície lisa, crescimento lento, com a coloração da mucosa, assintomático e não se infiltra nos tecidos adjacentes. Geralmente, mede por volta de 3 cm de diâmetro, mas pode atingir dimensões maiores que 10 cm de diâmetro. Portanto, caso não seja feito o tratamento pode levar a uma deformidade facial importante. O tratamento indicado para o AP corresponde a enucleação cirúrgica conservadora, com uma pequena margem de segurança. Caso não seja totalmente ressecado, a taxa de recidiva aumenta proporcionando maiores chances de transformação maligna do tumor, passando a se chamar Carcinoma ex-adenoma pleomórfico. O prognóstico do AP é favorável com 95% de taxa de cura com a remoção completa e adequada do tumor. O objetivo desse trabalho foi descrever e analisar os tratamentos e prognósticos de uma série de casos retrospectivamente diagnosticados como AP, procedentes do Serviço de Estomatologia/Patologia Oral da Universidade de Uberaba - UNIUBE. Foram incluídos nesse trabalho 7 casos, sendo 6 em mulheres e 1 e homem, e o tratamento empregado foi excisão cirúrgica sem margem de segurança em todos os casos apresentados. Apenas um paciente apresentou complicações pós-operatórias, com áreas de necrose. Foram encontradas duas recidivas, sendo que em um destes casos houve a reincidência da lesão duas vezes. O prognóstico foi favorável em 60% dos casos que foram acompanhados. O tempo de acompanhamento variou entre 12 e 129 meses. Após analisar dados encontrados na literatura e comparar com os tratamentos de uma série de casos do Serviço de Estomatologia/Patologia Oral da Universidade de Uberaba - UNIUBE, foi possível concluir que as informações aqui