Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/2576
Título: COM A PALAVRA AS PROFESSORAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL: VOZES DAS EXPERIÊNCIAS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
Autor(es): Ricken Barbosa, Milena
Palavras-chave: Processos formativos. Covid 19. Educaçã o Popular.
Data do documento: 31-Out-2023
Resumo: Esta pesquisa tem por tema as experiências vivenciadas por docentes durante o período pandêmico de covid-19 nos meses de março de 2020 a julho de 2021. Está vinculada ao projeto de pesquisa intitulado “Educação na diversidade para a cidadania: um estudo de processos educativos e formativos escolares e não escolares”, com financiamento da Fapemig; ao Grupo de Pesquisa Formação Docente, Direito de Aprender e Práticas Pedagógicas – FORDAPP; e à Rede Cooperativa de Ensino, Pesquisa e Extensão em Escolas de Educação Básica – RECEPE. A pesquisa tem por objetivo geral analisar as experiências formativas das professoras que atuam em uma escola municipal de Educação Infantil (EMEI) do município de Uberlândia/MG, considerando-se o contexto pandêmico. O referencial teórico é o da Educação Popular, por Paulo Freire e Carlos Brandão, como relevantes para a pesquisa. A metodologia é de abordagem qualitativa, com finalidade exploratória, valendo-se da pesquisa documental e de campo. Esta última, por meio da aplicação de entrevistas às professoras da Educação Infantil do EMEI Aparecida, da cidade de Uberlândia/MG. Tais entrevistas foram gravadas e, posteriormente, transcritas. Como resultados parciais, é posspossível afirmar que o cenário pandêmico foi responsável pelo fechamento temporário das escolas e pela virtualização da sala de aula. Nesse sentido, o trabalho dos/das professores/as sofreu modificações e, consequentemente, desencadeou experiências formativas e educativas que permitiram que as professoras continuassem a execução de suas atividades laborais. As escolas tiveram que ser fechadas e houve uma necessidade urgente de um modelo pedagógico baseado no ensino remoto, com o objetivo de que os estudantes continuassem os estudos. Assim, com o isolamento social, o uso da internet como recurso foi imprescindível para o “sucesso” d essa “novanova” metodologia de ensino. Foi a partir daí que surgiram problemas para muitos alunos, a começar pela dificuldade de acesso aos conteúdos encaminhados pelas escolas, ou até mesmo de acesso à internet através de microcomputadores. Vale observar a cidade de Uberlândia, no período pandêmico, cujo Portal da prefeitura desse município trata o ano de 2021 como um marco, em especial para a Educação Infantil (2021). Segundo o Portal, a educação contou com avanços tecnológicos, contribuindo no processo de ensino e aprendizagem, sem contar que a atividade de magistério teve a oportunidade de agregar às novas práticas de ensino. Em número de alunos contemplados a esse processo, foram 68.408 com atendimento pedagógico em 166 unidades escolares, sendo 67 em âmbito na área infantil. O estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP (2021) mostra a evolução de matrículas até o ano de 2019, na Educação Infantil, mas, a partir deste ano, houve uma queda até o ano de 2021, de 7,3%, em destaque na rede privada, enquanto na rede pública, de 1,5% (sendo 1,8% em creches e 1,3% na idade pré-escolar). Um dado curioso também demostrado pelo INEP, que vale apresentar, é em relação ao percentual de matrículas de alunos na Educação Infantil nas redes municipal e privada: 76,3% e 23,1%, respectivamente. E, por fim, vale retratar a análise das entrevistas em categorias, a saber: uso das TDICs (dificuldades e aprendizados); resistência propositiva de professoras durante a pandemia; participação, envolvimento e interações com as famílias; e, as políticas para formação do docente (reflexões). As experiências analisadas revelam dificuldades não somente das professoras com o ensino remoto, já que muitas não dispunham de conhecimento ou recursos suficientes para tais atividades, uma vez que, até então, não eram utilizados em “chão de escola”, mas também das famílias, quanto à compreensão das mudanças realizadas, lembrando da carência digital em todo o território nacional. Ressalta-se o movimento de resistência propositiva das professoras enquanto processo educativo e formativo. O produto final dessa dissertação é um artigo científico.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/2576
Aparece nas coleções:2023

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MILENA RICKEN BARBOSA.pdf2,77 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.