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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorARAÚJO, Alliny Cristhiane Freitas de-
dc.date.accessioned2024-04-10T18:10:59Z-
dc.date.available2024-04-10T18:10:59Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.urihttp://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/2588-
dc.descriptionOrientadora: Profª. Drª. Vania Maria de Oliveira Vieirapt_BR
dc.description.abstractIntrodução - No Ocidente, a história da humanidade vem sendo escrita pelos homens, com foco no conhecimento eurocêntrico e heteronormativo. O primeiro valoriza os europeus e sua interpretação de mundo. O segundo enxerga a heterossexualidade como a norma social e marginaliza orientações sexuais diferentes. E embora as mulheres tenham começado a conquistar o seu espaço, ainda são silenciadas por um sistema que, a partir de constructos relacionados ao gênero, propõe versões estereotipadas, reduzidas aos lugares de subordinação que o patriarcado, o racismo e o machismo querem que estejam. Um desses lugares é o de bibelô, ornamento, fragilidade. E para isso, existe o aliado perfeito: O mito da beleza. Objetivo - Compreender como o sistema triádico composto pelo patriarcado, machismo e racismo, alimentado e reforçado constantemente pelo capitalismo, mantém as pessoas que se identificam como mulheres em uma conserva cultural opressora e estigmatizante como o mito da beleza. A partir dessa compreensão, propõe pensar o psicodrama como ferramenta eficaz de ampliação da espontaneidade no desempenho de papel de gênero feminino, reduzindo o poder da conserva e transformando estereótipos em expressões mais genuínas do ser. Metodologia – Como metodologia para este estudo foi utilizado a pesquisa bibliográfica realizada a partir de leituras, fichamentos e estudos de livros e artigos acadêmicos relacionados ao tema. Resultados: Os resultados encontrados sugerem que há um sistema integrado que minimiza o acesso de pessoas identificadas como mulheres aos lugares de poder social. Nesse contexto, percebe-se a utilização de diversas ferramentas para dificultar a ascensão da mulher, sendo o foco o mito da beleza por sua contemporaneidade e alcance. Os resultados mostram, ainda, que há uma possibilidade de alteração desse sistema a partir do psicodrama e seu constructo teórico sobre o desempenho de papeis e a espontaneidade como fonte criadora de novas respostas mais adequadas à saúde psíquica. Considerações finais: Há muitos séculos à mulher vem sendo colocada em uma posição subordinada em relação ao homem na nossa sociedade. Na história, várias foram as formas utilizadas para perpetuar a crença de que eram inferiores. Na contemporaneidade, o mito da beleza é uma das estratégias mais eficazes para manter-nos ocupadas em demasia com padrões de beleza, em detrimento da energia que poderia ser gasta em outros aspectos da nossa experiência humana. Ampliar a nossa espontaneidade e o acesso a novas formas de ver e responder às imposições do patriarcado, do racismo e do machismo se torna urgente se quisermos reverter essa história de opressão e subordinação. Para isso, podemos contar com o psicodrama e toda abordagem teórica que contempla o estudo dos papeis, das relações e da espontaneidade. Referências: Como principais fontes teóricas, este trabalho utilizou-se do livro O Mito da Beleza, de Naomi Wolf, e da teoria moreniana, em principal os conceitos de papel, conserva cultural e espontaneidade.pt_BR
dc.language.isopt-brpt_BR
dc.subjectPapel de gêneropt_BR
dc.subjectMito da belezapt_BR
dc.subjectPsicodramapt_BR
dc.subjectSaúde psíquicapt_BR
dc.titleO TORNAR-SE MULHER: REFLEXÃO SOBRE O PAPEL DE GÊNERO FEMININO, O MITO DA BELEZA E O PSICODRAMA COMO FERRAMENTA DE SAÚDE PSÍQUICApt_BR
dc.typeArticlept_BR
Aparece nas coleções:2023-1

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