DE GRUPO ESCOLAR AO ENSINO DE 1º GRAU (1965-1975): ESCOLA ESTADUAL EFFIE ROLFS EM VIÇOSA-MG

Abstract

Esta pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-graduação em Educação, curso de Mestrado acadêmico da Universidade de Uberaba – UNIUBE e possui auxílio financeiro do Projeto Trilha de Futuro - Educadores, da SEE/MG, SEE/ MG. O estudo associa-se ao âmbito da História da Educação, vinculado à linha de pesquisa Processos Educacionais e seus Fundamentos. Tematicamente, está vinculado à História das Instituições Escolares. Dentro dos referenciais teóricos podemos citar: Romanelli (1999); Saviani (2021); Nosella e Buffa (2013); Gatti Júnior (2002); que nos oferecem uma visão abrangente da história da educação e examinam os saberes e práticas educativas ao longo da história, enfocando os contextos sociais, políticos e culturais em que ocorreram. A referida pesquisa possui o objetivo de investigar o processo de criação da Escola Estadual Effie Rolfs, instituição criada em 1965 como Grupo Escolar Effie Rolfs e consolidada como ensino de 1º grau em 1975, além de refletir sobre o panorama político e educacional pertinente ao recorte temporal, compreender a sua criação no interior de uma universidade estadual e analisar a participação dos diversos atores do período em questão. Localizada dentro do campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV) foi criada num contexto e motivações específicos visando atender aos operários da UFV (classes anexas) e seus filhos, na época em que essa ainda era Universidade Rural do Estado de Minas Gerais (UREMG). Do ponto vista metodológico, a investigação se desdobrou como pesquisa documental, oral e bibliográfica e está dividida em três capítulos. No primeiro capítulo discorre sobre o contexto político e educacional brasileiro nas décadas de 1960 e 1970. O segundo capítulo investiga o período que antecedeu a fundação da escola. No terceiro capítulo aborda a fundação e os primeiros passos do Grupo Escolar Effie Rolfs. A análise demonstrou que a escola foi fundada para atender a uma demanda específica: a formação dos filhos dos trabalhadores da UREMG e, posteriormente, a expansão para os trabalhadores das fazendas vizinhas e mesmo moradores da cidade.