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Título: Investigação da presença de Scardovia wiggisiae, Slackia exígua e Veillonella parvula em biofilmes de pacientes submetidos ao tratamento ortodôntico fixo
Autor(es): REZENDE, LETÍCIA GONÇALVES
Martins, Ruchele Dias Nogueira Geraldo
Palavras-chave: Bráquetes autoligados
Biofilme
Scardovia Wiggisiae
Slackia
Exigua
Veillonella Parvula
Data do documento: 21-Fev-2025
Resumo: Scardovia wiggsiae, Slackia exígua e Veillonella parvula são bactérias associadas a cárie precoce da infância e lesões de manchas brancas. Devido às associações entre o desenvolvimento de manchas brancas e uso de bráquetes a prevalência desses microrganismos pode ser maior e necessita ser melhor investigadas. Os objetivos deste estudo foram, detectar e comparar a presença destas espécies em biofilmes coletados de voluntários no dia da instalação do aparelho fixo autoligado (T1) e após 6 meses de uso (T2). Os pacientes elegíveis tinham entre 18 e 45 anos, eram saudáveis e não faziam uso de medicamentos. Foram analisadas 45 amostras de pacientes em T1 e, 50 em T2. Os voluntários tiveram amostras de biofilmes coletadas adjacentes aos bráquetes do dente 41. As amostras passaram pela extração de material genético e realização de ensaios de PCR em tempo real com primers específicos. Os resultados não mostraram diferenças significativas entre a detecção positiva ou não das bactérias analisadas entre as visitas (Qui Quadrado, Veillonella parvula, p=0.91, q=0,014; Scardovia wiggisiae, p=0.16, q=2.50; Slackia exígua, p=0.97, q=0.031). As médias de fluorescência foram superiores em T2 comparadas com T1 para Veillonella parvula (Anova, p=0.02) e Scardovia wiggisiae (Anova, p=0.039), enquanto S. exígua não teve tais diferenças (Anova, p=0.799). Não foi observada uma correlação entre a presença das bactérias nas duas visitas (Pearson, p=0.057, r=0.31 para Veillonella parvula e Scardovia wiggisiae e p=0.86, r=0.02 para S. exígua). Os dados em T2 indicaram associação positiva entre a presença das bactérias, níveis detectáveis de microrganismos e a presença de manchas brancas. A maioria dos pacientes com lesões de manchas brancas também apresentou as bactérias no biofilme coletado (Qui quadrado, p=0.01, q=7.71; p=0.02, q=6.522; p=0.017, q=11.688, respectivamente para Veillonella parvula, Scardovia wiggisiae e S. exígua). Em conclusão, a maioria das amostras foi positiva para Veillonella parvula em T1 e T2, com aumento de quantidade após 6 meses do uso do aparelho. Scardovia Wiggisiae apresentou diminuição de detecção de T1 para T2, mas aumentou sua concentração entre as visitas nas amostras positivas. Slackia exígua teve menor detecção e não demonstrou aumento significativo entre as visitas. As três bactérias analisadas estiveram associadas às manchas brancas.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/3084
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