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Título: ADEQUAÇÃO DO VOLUME DE NUTRICÃO ENTERAL ADMINISTRADO EM RELAÇÃO AO PRESCRITO E CAUSAS PARA A INADEQUAÇÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO NO TRIÂNGULO MINEIRO
Autor(es): LUIZA DA SILVA, GABRIELA
Palavras-chave: Paciente grave
Nutrição enteral
Adequação
Data do documento: 28-Mar-2014
Resumo: A Terapia Nutricional Enteral (TNE) é considerada parte importante do tratamento de pacientes graves em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), devido ao quadro de hipermetabolismo e risco de desnutrição. O objetivo deste trabalho foi avaliar a adequação entre o volume de dieta enteral prescrito e o volume recebido pelos pacientes internados na UTI do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) e identificar os fatores que impedem a adequada administração. Foi realizado um monitoramento diário da prescrição e administração da NE de 55 pacientes adultos, de ambos os gêneros, em uso exclusivo de nutrição enteral (NE) por no mínimo 72 horas, totalizando 536 dias de acompanhamento da infusão de dieta, identificando os motivos da suspensão ou interrupção da dieta. A adequação entre o volume prescrito e o administrado foi avaliada de duas maneiras: contabilizando a quantidade de NE recebida diariamente por cada um dos participantes (―acompanhamento diário‖) e também pela quantidade total recebida durante o período de acompanhamento por cada um dos participantes. Nos dois casos, o volume recebido foi comparado com o volume prescrito. Considerou-se ―adequado‖ quando o volume recebido foi maior ou igual a 90% do volume prescrito. Verificou-se que a TNE é iniciada em média 36 horas após a admissão na UTI e que ocorreu adequação entre o volume prescrito e administrado em 71% dos dias de monitoramento. No entanto, em relação ao volume total recebido durante o período de acompanhamento, observamos que apenas 23 pacientes (42%) receberam 90% ou mais do volume prescrito. Os fatores que mais interferiram na adequação foram: problemas mecânicos com a sonda (36% dos dias), instabilidade hemodinâmica do paciente (33% dos dias) e complicações do Trato Gastrointestinal (15% dos dias). Não foi encontrado um perfil comum aos pacientes que apresentaram inadequação na TNE. Observou-se ainda que a incidência de óbito foi maior entre os pacientes que apresentaram inadequação na TNE. Concluiu-se que o percentual de inadequação da TNE ainda é elevado no setor de UTI do HC-UFU, destacando-se a instabilidade hemodinâmica/clínica do paciente e os problemas com a sonda como os principais fatores que impediram a administração efetiva da NE. Enquanto o primeiro fator é inevitável e imprevisível, o segundo pode ser minimizado através da implementação de protocolos e educação continuada.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/670
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