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Título: DETECÇÃO DE MICRO-ORGANISMOS ASSOCIADOS A PNEUMONIAS EM AMOSTRAS ORAIS E TRAQUEAIS DE PACIENTES SUBMETIDOS A VENTILAÇÃO MECÂNICA
Autor(es): PESSOA, GABRIELLE LUIZA DE CAMARGOS
Martins, Ruchele Nogueira Geraldo
Palavras-chave: Aspiração Respiratória
Biofilme
Intubação
Pneumonia
Respiração artificial
Data do documento: 28-Fev-2025
Resumo: Pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) estão expostos a uma ampla variedade de microrganismos patogênicos responsáveis por causar graves infecções. Dentre essas infecções está a Pneumonia Associada a Ventilação Mecânica (PAVM). A principal fonte de contaminação da PAVM é de origem aspirativa, representando um sério problema nas UTIs, prolongando o tempo de internação e aumentando as chances de óbito do paciente. A etiologia da infecção é variada e há fortes evidências de que a microbiota do biofilme oral e condição bucal podem estar associadas ao desenvolvimento da PAVM. Os objetivos foram o de detectar e comparar presença de Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Streptococcus pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa entre amostras salivares e traqueais de pacientes com indicação de intubação. Para tanto, amostras bucais (S) e traqueais (T) foram coletadas no dia (S1 e T1) e após 48 horas (S2 e T2) da intubação. O material genético foi extraído e primers específicos utilizados para detecção em PCR em tempo real. Os resultados mostraram que houve uma correlação positiva entre ter ou não detecção de S. aureus tanto entre as amostras e quanto nos dois momentos de coleta (p<0.05). A correlação positiva da presença ou não de K. pneumoniae nas duas amostras ocorreu apenas na primeira coleta (p<0.05). Já a detecção de S.pneumoniae esteve correlacionada entre as amostras S1 e T2 (p<0.05). Não houve diferenças estatística entre médias de fluorescência para S. aureus, S. pneumoniae, P. aeruginosa (p>0.05). No entanto, a intensidade de detecção de K.pneumoniae foram superiores em amostras de T2 diferindo estatisticamente de S2 e T1 (p<0.05). Os resultados permitiram concluir que embora os pacientes não apresentaram sinais clínicos de infecção, 43% das amostras testaram positivas para os microrganismos analisados. Há um frequente intercâmbio de S. aureus entre boca e traqueia, tanto antes como após a intubação. A presença de S. pneumoniae na boca parece anteceder a sua detecção na traqueia após 48 horas de intubação. P. aeruginosa não esteve relacionada entre as amostras e coletas. Já K. pnemoniae além de não estar relacionada com as amostras bucais, aumentou cerca 10 vezes mais em amostras traqueais do que nas salivares.
URI: http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/3081
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