MEDICAÇÕES INTRACANAL UTILIZADAS NA ENDODONTIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Abstract

A utilização de medicações intracanais no sistema radicular vem sendo cada vez mais discutida na atualidade, e comprovado a sua efetividade acompanhado de técnicas e aprimoramentos dos preparos biomecânicos e as substâncias químicas auxiliares na irrigação, pois, desenvolvem um importante papel para alcançar uma maior taxa de sucesso no tratamento endodôntico. O hidróxido de cálcio, paramonodorofenol (PMCC), tricresol formalina entre outras medicações, são comumente utilizados e corroboram para o controle e diminuição da proliferação de bactérias. Desse modo, este trabalho teve como objetivo, analisar, por meio da literatura, o que é utilizado como medicação intracanal na endodontia contemporânea. A metodologia adotada trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa da literatura, realizada nas bases de dados Pubmed, Scielo, e pelo portal Google Acadêmico, com um recorte temporal de 10 anos, entre janeiro de 2013 a maio de 2022. Os descritores utilizados foram: “Hidróxido de Cálcio” “Clorexidina” “Obturação do Canal Radicular” e “Endodontia” associadas aos operadores boleanos ANA e OR, nos idiomas português, inglês e espanhol. Os resultados apresentam uma maior recuperação de estudos na língua inglesa, predominando ensaios clínicos randomizados, estudos de caso e pesquisas quantitativas. O paramonoclorofenol canforado (PMCC) foi a medicação intracanal mais empregada, seguida por tricresol formalina, hidróxido de cálcio, formocresol, hipoclorito de sódio e Otosporin. Alguns estudos recuperados utilizaram a dipirona, ibuprofeno e a amoxicilina como analgésicos. Constatou-se que, existem diversas possibilidades de medicamentos intracanal na endodontia, o PMCC foi a medicação intracanal mais utilizada e o antimicrobiano a medicação sistêmica mais citada pelos autores atualmente, seguido por tricresol formalina, hidróxido de cálcio, formocresol, hipoclorito de sódio e Otosporin. Um dos principais objetivos do tratamento endodôntico é a remoção de bactérias presente no sistema de canais radiculares e, o preparo químico mecânico é essencial para o sucesso da terapia. Por isso, salientamos a necessidade de mais estudos que abordem sobre essas patologias.