SEQUÊNCIA TÉCNICA PARA INSTALAÇÃO DE PINO DE FIBRA DE VIDRO

Abstract

O objetivo do trabalho foi demonstrar três diferentes sequências clínicas de instalação do pino de fibra de vidro conforme a amplitude do conduto radicular. Os três dentes incisivos centrais superiores humanos extraídos utilizados nas análises foram doados pelo banco de dentes da Universidade de Uberaba. Os dentes passaram por processo de limpeza e desinfecção antes de serem abertos (condutos acessados), instrumentados e obturados com gutta percha e sealer plus®. Em seguida, foram submetidos ao processo de desobturação e preparo do conduto para receber o pino de fibra de vidro. O primeiro dente foi preparado com sequência de brocas gates e largo, seguida pela broca padronizadora do pino, finalizando com o pino bem adaptado às paredes do conduto. Para a técnicas anatômica e sistema splendor® após a desobturação, os condutos foram alargados com pontas diamantadas #3207), assim os pinos não poderiam ser adaptados, uma vez que, haveria espaço grande entre as paredes do conduto e a superfície externa do pino. A instalação dos pinos de fibra de vidro, desenvolveu-se da seguinte forma: o pino justo ao conduto foi simplesmente cimentado, permitindo escoamento do cimento e boa adaptação. Na técnica anatômica com dente alargado, a superfície do pino foi condicionada, silanizada e recebeu aplicação de adesivo resinoso, que foi fotoativado. O conduto foi isolado com gel hidrossolúvel e a resina composta para dentina A2 foi envolvida sobre o pino, quando esta abraçou aproximadamente metade do comprimento do pino, com a manipulação adequada, desenvolveu a plasticidade, então o conjunto pino/resina foi inserido no conduto. Foto-ativação em 5 segundos, remoção parcial do pino e fotoativação da resina composta fora do conduto foi realizada. Para a técnica do sistema splendor®, após a inserção do cimento, o pino do sistema foi introduzido no conduto, seguido pela inserção da luva do sistema. O processo de cimentação foi o mesmo para as três técnicas, ou seja, adesivo universal e cimento resinoso dual. Portanto podemos concluir que é necessário utilizar a técnica mais segura que contém evidências científicas na literatura para serem utilizadas tanto no ensino odontológico laboratorial quanto no dia a dia clínico de um cirurgião-dentista. Neste ínterim, no presente trabalho foram apresentadas três técnicas sendo que a técnica do pino adaptado e pino anatômico contém subsídios na literatura para sua utilização clínica, já a técnica do sistema splendor® deve ser feito mais estudos sobre o assunto.