Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/1888
Título: | BIOMARCADORES NA COVID-19: REVISÃO NARRATIVA |
Autor(es): | CAIXETA, FABIANA RAQUEL LOPES, ISABEL CRISTINA REZENDE |
Palavras-chave: | COVID-19 SARS-CoV-2 Biomarcadores Laboratoriais ECA-2 |
Data do documento: | Jul-2022 |
Resumo: | Introdução: Atualmente, entende-se que o vírus SARS-CoV-2 é capaz de infectar diretamente células-alvo por acoplamento ao receptor da enzima conversora de angiotensina ECA-2, por isso, tecidos que contêm altos níveis de ECA-2 estão mais suscetíveis a infecção. Dentre eles, o de maior concentração são as células epiteliais dos alvéolos pulmonares, os enterócitos do intestino delgado, os colangiócitos e o endotélio. Objetivo: Descrever os biomarcadores utilizados na COVID-19. Método: Este estudo foi realizado através de revisão narrativa da literatura em que foram consultadas as bases de dados como: SciELO, BVS. Resultados: Para realizar o monitoramento da evolução da doença para casos graves é necessário avaliar parâmetros hematológicos, de coagulação e bioquímicos. Estudos mostraram que o hemograma apresenta alterações frequentes como: diminuição da hemoglobina, de linfócitos e de plaquetas. O estudo da coagulação mostra relação entre a doença e o processo inflamatório agudo que se desenvolve, principalmente nos casos mais graves, em que surgem eventos trombóticos. É importante enfatizar a elevação de citocinas, de ferritina e da proteína C reativa, o que está relacionado ao processo inflamatório desenvolvido na COVID-19. Além disso, parâmetros bioquímicos como a gasometria, enzimas hepáticas, troponina I, creatino-quinase e eletrólitos demonstraram grande utilidade no acompanhamento da evolução dos casos sintomáticos e graves da doença. A gasometria mostra alterações respiratórias e/ou metabólicas; as enzimas hepáticas avaliam o comprometimento hepático causado pela infecção ou pelos medicamentos utilizados no tratamento; a troponina I indica comprometimento cardíaco; a enzima creatino quinase mostrou-se alterada em casos em que houve dano celulares sistêmicos; o perfil eletrolítico é importante na avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico. Conclusão: Os estudos mostram que a COVID-19 é uma doença sistêmica e que o sistema respiratório é o alvo viral primário para a progressão da doença. A partir da análise dos artigos estudados, foi possível destacar a importância de diversos biomarcadores hematológicos, de coagulação e bioquímicos. No entanto, em decorrência da doença causada pelo SARS-CoV-2 ser recente, e assim, consequentemente as suas complicações clínicas, novos estudos com amostragens maiores são ainda necessários para melhor esclarecimento das alterações laboratoriais causadas pela COVID-19. |
Descrição: | Trabalho de Conclusão de Curso |
URI: | http://dspace.uniube.br:8080/jspui/handle/123456789/1888 |
Aparece nas coleções: | 2022 01 |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
FABIANA RAQUEL CAIXETA.pdf | 480,28 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.